O que você procura ???

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Psicologia do Judiciário

O Judiciário tem problemas. Isso todo mundo sabe. Não é de hoje. Infelizmente.


Há juízes que julgam sem se inteirar do processo. Há outros que são imparciais. Mas há aqueles que sentem pena, remorso ou raiva. E porque escolheram essa profissão? Juízes têm que aplicar a Constituição e a Lei, sendo elas feitas para proteger o convívio humano. Humildade é para todos. Caráter em fazer jus à profissão, pouquíssimos tem.


Psicólogos muitas vezes encontram uma saída para os problemas enfrentados com quem entra na marginalidade. Alguns conseguem sair, outros se afundam e caem nas mãos dos famosos "advogados porta de cadeia" ( sentido pejorativo ). Que estão ali justamente para livrar o réu de qualquer ameaça prisional. Claro, é o trabalho deles,  ouvem o réu, montam o processo e cabe ao juiz acreditar ou não.
Jamais fazem uso da psicologia. 
Aliás, o Judiciário Brasileiro está precisando de psicologia aplicada ao Direito. Mas psicologia honesta e não forjada.
Basta se aprofundar nessa nova Lei Penal... Uma lástima! Uma deficiência dos legisladores.
...


Na sala de interrogatório de uma delegacia,  há pessoas prontas pra ouvir o relato do possível suspeito, há também os advogados, que dificultam, na maioria das vezes, o trabalho dos investigadores e policiais. Oras, se é um interrogatório, nada mais justo que saber o que está acontecendo. Para dar continuação ao boletim de ocorrência. Se é um suspeito, sem culpa, agirá sem pedir advogado e colaborará com a polícia. Geralmente quando pede-se advogados, é porque algo se esconde atrás da máscara.


O passado de uma pessoa diz muito sobre ela, mas não tudo. Pode não haver antecedentes criminais e a pessoa ser um marginal. Como pode haver e a pessoa não ser.
Conheço pessoas que cometeram atos ilícitos num passado distante, hoje não mais. Assim como conheço juízes que abusam do poder de julgamento e fazem dele seu maior aliado, colocando em risco a vida de pessoas inocentes, simplesmente pela falta de caráter, pela falta de punição e pela falta de dignidade.
Justiça se faz com diálogo, com respeito. Não com arrogância e oportunismo. O advogado é estudado e treinado para livrar o suspeito de qualquer ameaça, porém, há os promotores, os psicólogos, os investigadores, os peritos que não deixam nada fora do rastro. A prova pericial jamais mente. As estimativas de que o suspeito está dizendo a verdade, se dão com o resultado dessas provas.


Muito fácil prender alguém suspeito. Difícil é argumentar, com palavras próprias, a culpa.
Hoje há inocentes presos, culpados soltos. Tudo porque: designam advogados, excluem psicólogos que trabalham para as delegacias, forjam álibis, mentem e vencem.
O advogado simplesmente dita as regras, simula uma fala abrangente e dificulta o raciocínio dos investigadores.
O psicólogo ajuda a entender o que se passa com o suspeito. Ou com a vítima. Tenta remover o que o destrói. Mas esses advogados acreditam que, a psicologia dentro da delegacia é algo para dar credibilidade ao inocente. Ledo engano.
Porque engano??
Porque tudo que se faz numa sala de interrogatório é gravado, é assistido em tempo real.. Seja por um investigador, pela polícia, pelo delegado ou por um psicólogo. Não há como forjar nada. Nem as respostas obtidas.
A psicologia procura entender o comportamento humano, os motivos que levam a pessoa a cometer certos delitos. Procura entender a simetria de suas ações, a dissociação com o mundo em que vive. Já o advogado "porta de cadeia" não. Pra ele é necessário ganhar a ação. Independente das condições do acusado. Não pensam na vítima, acreditam sempre no seu cliente. Ok, é seu dever.
Agora, se todos os advogados procurassem entender um pouco da vida do cliente, muitos inocentes estariam de volta com as famílias, muitos culpados estariam presos e a marginalidade cairia. Mas não. Quantos traficantes estão soltos?? Quantos pais de família estão presos?


A Lei Brasileira é correta, quem falha é o Judiciário, os Juízes, os Desembargadores. Que, por falta de profissionais estudados e qualificados, acabam julgando aquilo que leem, se se importar com um aprofundamento minucioso do que se trata.
A Constituição preza a vida como bem maior. Deveria prezar também a vítima do estupro, por exemplo. Ninguém é vítima de estupro porque quer. Ao contrário do tráfico de drogas. Só entra pra esse mundo quem quer. Se torna vítima desse tráfico quem permite que isso aconteça.


Para os psicólogos, toda vítima de estupro carrega em si a imagem de que, qualquer pessoa que dela se aproxime, irá estuprá-la, para os advogados, é mais uma ficção.


É assim que caminha a Legislação Brasileira.
Justiça lenta.
Justiça vaga.
Justiça falsa.


O dinheiro compra o silêncio.
O dinheiro paga a liberdade.
O dinheiro forja provas.

E a dor das vítimas, há dinheiro que pague????


Um absurdo absurdamente sem nexo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.