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terça-feira, 30 de agosto de 2011

cadê a segurança em Curitiba???

A segurança, assim como a saúde, assim como a educação está cada vez mais precária em Curitiba. Analisando multas, direito à vida segura, policiais nas ruas, educação nas escolas e faculdades dessa cidade, convidei-me a falar sobre o assunto. Uma abordagem um tanto complicada, pois haverá sempre um que discordará. 
Esses tempos estava passando (de madrugada) num dos semáforos da rua Brigadeiro Franco, zona de perigo e alto risco, quando olhei para os lados, com o sinal fechado e atravessei com todo cuidado. Prá minha surpresa, recebi uma multa por furar sinal. 
Me perguntei onde estava a segurança nas ruas, pois o assalto é frequente e a vida corre risco. Presumi que mais vale perder a vida a atravessar com cuidado. 
Quando questionei sobre a multa, prevalecendo a vida como bem maior, a resposta que recebi foi: 'problema seu'. Cadê os políticos que tanto falam sobre segurança? Cadê os policiais que tanto primam pela vida alheia? Cadê as infrações pra quem comete homicídio? Pra quem dirige embriagado? Pra quem dirige sob efeito de drogas? 
Não tem.
Assim como milhares de pessoas morrem em hospitais, milhares de pessoas pagam caro pela péssima qualidade de ensino, milhares de pessoas vêem seu carro roubado, que suaram para pagar, assim caminha a segurança.
Não se tem segurança dentro da própria casa, porque acionar a polícia ou gritar no vazio é a mesma coisa. Depois que se mata o ladrão, você é algemado como um delinquente. Mas onde estava mesmo a polícia???
Sabe Deus!!!!!!


Enquanto isso acontece, os importantíssimos guardas do Detran e as famosas 'periquitas', andam multando a olho nu todos que passam por eles. Principalmente a noite, em saídas de bares, restaurantes, como se vissem tudo, pena que não podem provar que realmente viram. Inclusive uma mulher cega levou uma multa que veio no carro do marido com o nome dela..... Nem habilitação ela possuía. Cadê então a responsabilidade de toda essa gama de importantes guardas??
Pra que serve um guarda afinal?
Até hoje não consegui descobrir. E ainda exigem nosso respeito, sendo que nunca sequer respeitaram a nossa vida, por terem a obrigação de nos defender e o que fazem é exatamente o contrário.
Políticos que fazem sua propaganda alegando colocar mais policiais nas ruas antes das eleições, jamais cumprem com a palavra. Porque pode até haver policiais nas ruas, ainda vou descobrir onde estão, mas nunca vi um policial correto, andando no centro, cuidando dos flanelinhas, dos trombadinhas, etc e tal. Vejo sim, muitos carros da polícia andando pra cima e pra baixo, já que não pagam gasolina. 
Até eu adoraria andar num carro de polícia, passear pelas avenidas, paquerar e ainda impor respeito. Mas o respeito pelas pessoas inexiste.


Algum político pode me explicar isso???


Um absurdo.
Absurdamente sem nexo.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

o Direito ao Advogado sobre o Crime


http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1161869&tit=O-crime-o-Advogado-e-o-Direito

 

 em resposta à matéria acima:

Nesse universo extensivo de crimes,  são qualificados tais, não somente aqueles com infrações gravíssimas e sim quaisquer que sejam as violências cometidas à vida.
Por ser o Direito Penal uma área reservada especialmente aos crimes, muitos doutrinadores, pesquisadores, legisladores esquecem-se do principal - a lei como um todo e para todos de igual importância.
Não diria e muito menos afirmaria que o Direito é igual perante a promíscua sociedade em que vivemos. 
Esse arcabouço jurídico não está preparado para amenizar e nem ao menos para influenciar sentenças condenatórias justas.

Quando um crime atroz é cometido, a população de desdobra para elucidar juntamente com o Judiciário, porém deixam de lado, muitas vezes a razão, ouvindo uma emoção remota que impede de se fazer justiça. Crimes hediondos chocam o país, por dias, meses.... Depois é ligeiramente esquecido para dar entrada a novos crimes que virão. Crimes consecutivos não são considerados atrozes, crimes comuns são os que mais se esquecem. Porém, é a partir dessa criminalidade comum e singular que vêm os mais preocupantes.

Não estamos numa era onde o Direito impera, infelizmente. Regras são quebradas, leis são atropeladas, justiças são para os mais fortes, ou seja, não há justiça num país que se julga 'justo'.

A comunidade acusa um crime como de Carli Filho como influência negativa e ilícita, porém, ninguém parou pra pensar que, mesmo sendo parte de um poder Legislativo, infringia as regras sem o menor consentimento de culpa, agravante essa que, por estar no poder, acha que pode se livrar. Não acha. Deve. Pois seu passaporte foi concedido como se nada tivesse acontecido. Sendo uma pessoa da classe alta, cheia de infrações de trânsito, negativando o nosso poder Legislativo, com aquisições maiores que a maioria da população. Exemplo esse, que jamais deve ser esquecido, deve ser lembrado porque há políticos, há poder, há coação, há a imprudência de se ter conseguido um cargo desse nível sem ao menos respeitar as próprias leis.
Mas porque o caso ainda não foi a julgamento? Porque a liberação do passaporte?

Poder.

Prá ele pouco importa a dor familiar, a dor da perda, a dor do nunca mais. É apenas mais um filhinho de papai, com carro de luxo, bebendo e extravagando pelas ruas da cidade como se fosse a coisa mais natural - beber e dirigir, porque jamais passaria pela cabeça dele que teria todas suas regalias tomadas por uma sociedade que exige regras, ainda que, fazia parte dessas regras. 

Por mais que, todo réu deve ser assistido pelo Direito Penal, nem metade é, aqueles mais fortes, com dinheiro, fama e poder, escapam de serem julgados. Todo réu tem sim, seu direito à defesa, mas nem por isso tem direito à regalia. Cada ser no seu saber jurídico sabe assimilar qualquer crime e de qual espécie for. Muito é de se admirar os que encaram isso com fútil tranquilidade.

Basta se colocar no lugar da vítima.

O advogado, no seu poder astucio de defesa, argumentação ou comprovação dos fatos, tenta acima de tudo uma regra justa, mesmo sendo injusta a defesa, porém, cabe ao Judiciário decidir o que será melhor pra sociedade.
Mas o que é melhor para a sociedade? Se a cada cem crimes, noventa e nove são absolvidos?

O que é mais grave - roubar uma margarina ou matar dois adolescentes???
(pesquisado sobre o tema em JurisBrasil)