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domingo, 22 de janeiro de 2012

O tráfico de drogas continua na prisão...

Até o início do século 20, o Brasil não tinha controle sobre as drogas, que eram usadas por prostíbulos, casas noturnas, usuários em plena luz do dia, festas particulares, enfim. Em meados de 1920, iniciou-se uma lei restritiva no uso de drogas como morfina, ópio, heroína e cocaína. A maconha foi proibida mais tarde, lá por volta de 1930, que foi quando começaram as prisões pelo tráfico da mesma.
Essa proibição se estende até os dias atuais, e mesmo proibidas, elas continuam a ser consumidas. Aumentando a violência em volta do tráfico, surgindo grupos de traficantes, como por exemplo o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro. Esse grupo surgiu da auto defesa dos detentos, onde eram denominados Falange Vermelha, sendo hoje um dos maiores grupos do crime organizado no Brasil. O Comando Vermelho chegou a dominar o sistema prisional do Rio de Janeiro em meados de 1980, cada preso solto valia milhões nas ruas das drogas, cujo dinheiro se designava a compras de bingos, hotéis, palácios...
Mas como os presos continuam a traficar??
Oras...
Todos têm direito a visitas, telefone, cartas... Por códigos, conseguem o que querem. Há presídios com escutas telefônicas, onde o código pode ser decifrado, mas a maioria controla o tráfico lá de dentro, são conhecidos como "Cabeça", o "Chefão", possuem ligações diretas com o traficante solto. Mas esses são apenas os "manda-chuva". O poderoso mesmo, ninguém sabe onde fica. Pois há uma longa estrada até ele.
Dentro da prisão se aprende diversos truques, diversas manhas. Não vejo ressocialização ali. Os detentos aprendem a ser cada vez mais desumanos. No país em que vivemos, as drogas (geralmente vindas da Colômbia), comandam o povo. As facções criminosas aumentam a cada segundo. O dinheiro ganho com o tráfico de drogas é absurdamente alto. Não há quem consiga eliminar todos. Mas há limites a impôr, nem todos fazem.
Os presos recrutam menores para transporte das drogas, usam brinquedos, louças, aparelhos eletrônicos, roupas, até cotonetes. E a cada dia conseguem enxergar uma nova saída para o transporte. A máfia cresce, assim como a tecnologia. O crime organizado está mais presente que o aparelho estatal e a lei. Porque não há fiscalização coerente e firme.
Mesmo sabendo de tudo isso, o país não endurece a legislação. 
Quem compra drogas, alimenta o tráfico. Mata inocentes, enriquece os mafiosos.
Porém, o aumento do tráfico de drogas está com as mulheres. Alvo fácil de conversas paralelas, acabam se entregando em troca de dinheiro fácil. Acabam então, caindo na prostituição. 
Dessa prostituição, muitas crianças nascem, se tornando do meio ilícito. São criadas nas ruas para continuar com o tráfico. E assim esse constante abuso continua. 
Nem todos procuram a educação, a saúde, importando-se apenas com o dinheiro. A vida fica em último lugar.


Um absurdo absurdamente sem nexo.


Pense a respeito e faça alguma coisa pelo seu país.





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