Justiça - O demérito brasileiro

Assistindo Repórter Record com o ilustre jornalista Marcelo Rezende (a quem tiro o chapéu), pude constatar que o sistema judiciário com seus pútridos legisladores, juízes, desembargadores e o conjunto régio de salteadores que dele fazem parte, não passam de inativos perante a lei.
Tudo que foi abordado no programa, sem exceção, já estava escrito aqui há muito tempo.


A lei no Brasil não serve pra muita coisa, quem dirá aqueles que a aplicam.
É gente sendo presa por engano, é gente comendo barata nos presídios, é gente andando armado, falando ao celular, comprando e vendendo drogas, negociando o tráfico fora do cárcere e ainda os meliantes que tiram a comida do preso para seu próprio sustento.


Repito a pergunta ao magistrado Maurício Kuehne: - de quem é a burrice mesmo??


Os presídios de São Paulo, Piauí, Macapá, Recife, Rio de Janeiro e pelo Brasil afora estão longe de serem dignos ao diretor penitenciário. Se é que ele merece dignidade.
Num lugar para cinco detentos, estão  mais de cem. A pessoa que ali entra, jamais sairá com o aprendizado de que o mundo lá fora pode dar uma chance. Sairá com a fúria, com a gana de aumentar mais ainda a criminalidade. Por outro lado, há os churrascos, o esbanjamento de comida, bebida e droga. Piscinas, filé mignon, sol, sobremesas caras, roupas boas, prostitutas menores de idade. Cabe a mim entender que, esses magistrados fazem parte dessa escumalha .
Não há outra explicação, se houver, espero saber.
A carapuça desse blog serve a muitas pessoas que usam e abusam da autoridade que têm para desmerecer quem quer respostas para tudo que vem acontecendo nesse país. Respostas ninguém se atreve a dar, mas abusam verbalmente das pessoas com caráter, difamam, mentem, enganam e seguem a vida como se nada tivesse acontecido.
É através dessas pessoas que o Brasil se definha a cada dia.


Toda cidade é obrigada  a ter fiscais da lei, para que não haja erro na hora do julgamento. Onde eles estão? Um homem foi preso por engano no lugar de um estuprador. Pai de família, trabalhador, honesto, ser humano digno foi parar atrás das grades por falta de provas concretas que se iniciam com a investigação policial. Testemunhas afirmaram, sem certeza absoluta que o homem era o estuprador. Depois de mais ou menos um ano, esse homem é solto, devolvido à família num estado deplorável, doente, confuso e incapaz de ser amável com a própria família. 


ONDE ESTÁ O ERRO AFINAL ???


Investigadores que não são qualificados tiram o lugar daquele que estudou, que se preparou para atuar na área e colocam atrás das grades pessoas INOCENTES sem a menor culpa e sem a menor chance de ter uma vida normal após sair do cárcere. Outro homem preso POR ENGANO, quando retornou à liberdade, negaram-lhe na cara, sabendo que o mesmo havia sido preso erroneamente, qualquer recomeço, qualquer trabalho. Como fica a família dessas pessoas??


ONDE ESTÁ A BURRICE ?????


É admirável essa justiça brasileira. Juízes não são capazes de julgar por não lerem o processo inteiro, o que acho um absurdo esse tipo de redação jurídica, com palavras difíceis, mil páginas para resumir um assassinato, um roubo, tráfico e por aí afora. Aliás, não entendo pra que tantas palavras inúteis quando com apenas duas se resume o ato ilícito.


Obviamente que, em vão dessas milhares de páginas, muitos processos estão parados, porque os responsáveis estão desfrutando férias ao invés de trabalhar. Ridícula a posição da OAB também, passam pelo exame da ordem pessoas incoerentes que hoje estão num patamar de julgamento acima do padrão, enquanto outros que têm dignidade, caráter e determinação não podem atuar na área por não serem aprovados nesse tal exame. Agora, aqueles estultos juízes, legisladores, desembargadores que hoje estão ali para JULGAR corretamente, atropelam a lei, a investigação e mandam um inocente para a prisão. Será que o Estado vai pagar indenização a cada pessoa inocente presa?


Nunca. Pois todo processo é lento. Talvez entrando com um agora, essa pessoa receba daqui dez anos.


Os presídios são lugares desumanos. Como querem manter os privados de liberdade num lugar que não serve nem como cativeiro de tão podre que é? Querem combater a criminalidade criando mais criminosos ainda?
Quem paga por tudo isso é você, sou eu. Nós pagamos pra esses juízes venais, nós pagamos a diária de um preso, mesmo nas condições precárias, porque os diretores penitenciários pouco se importam com o mundo dos presos. Mas queria saber se alguém da própria família fosse preso o que faria.... Deixaria nessas condições?? Essa pergunta vale a todos os fétidos legisladores e aos que fazem parte do sistema judiciário e prisional.


Se, com tudo que foi falado e mostrado no programa, cujos diretores penitenciários, juízes, legisladores não quiseram dar entrevistas pela vergonha escancarada dos fatos apresentados, ninguém se manifestar, pode escrever que, daqui alguns anos, TODOS os presídios tomarão conta desse impudico país.


Porque a coisa mais fácil é prender. Difícil é explicar o erro de uma prisão. Sendo que não há dinheiro que pague o tempo que se passou num cárcere por engano. 


Que me perdoem os que seguem a lei como ela é, mesmo sem congruência alguma, como está sendo feito esse novo Código Penal, mas é lastimável a conduta de um diretor que deveria prezar o relacionamento humano. Assim como a máfia dos delegados, eles ganham a cada prisão efetuada. Mesmo que seja um inocente.


Afinal, o que faz um diretor penitenciário se não serve nem para dar assistência aos que necessitam??? Que seria OBRIGAÇÃO dele?




Repito: a burrice não está no preso. A burrice está no sistema. A burrice é tão contagiosa que a cada dia cresce mais a marginalidade nessa país.


E todos preocupados com a exígua Copa do Mundo.....


É pra acabar.

É Fantástico !!!

Matéria que saiu no Fantástico de domingo, dia 22 de julho de 2012. :

A ressocialização do menor infrator.
Há tempos venho falando sobre isso e a maioria não concorda, não comenta e não aprova.


Todo menor infrator, até completar a maioridade é colocado em celas piores que jaulas de animais.
Sem banheiro, sem condições higiênicas, sem sequer comida decente. Isso se não for alimento vencido.


Pra que haja menos criminalidade é preciso ressocializar esses menores, eles mesmo disseram isso na entrevista.


" A gente aqui é tratado pior que animal, não conseguimos dormir e nem pensar, pernilongos atacam dia e noite, os carcereiros agridem a gente, machucam, torturam. A gente quer alguém que ajude. Isso aqui não é lugar pra ser humano." (entrevista dada por 'X' ao Fantástico)


É de uma vergonha escandalosa esse tipo de comportamento brasileiro perante o sistema penitenciário. Num lugar que suporta cinquenta e quatro, estão abrigados mais de cento e cinquenta presos. Ou seja, jamais haverá condição de manter, conforme está na lei, uma pessoa privada da liberdade num lugar desses e de maneira digna.
Falta dignidade, humildade, assistência social a esses menores. Eles pedem "por favor" para que coloquem pessoas especializadas em ressocialização, com a finalidade de ensinar cada qual sobre a vida fora da prisão. 


Mas ninguém, ninguém se dispõe a ajudar.
Pode me responder porque?
Esperarei a resposta dormindo...


A justiça alega que não tem saída para eles, uma vez delinquente, sempre delinquente. Não é assim. Esse sistema além de pútrido está avacalhado.


Enquanto deputados, senadores, juízes, governadores, desembargadores e afins estão desfrutando de férias milionárias, esses menores estão pedindo um mínimo de atenção psicológica. Afinal, cadê os estudantes de psicologia? Querem ganhar dinheiro, mas não querem começar a trabalhar. 


Não adianta reclamar das "cracolândias" , dos pontos de tráfico se nada é feito para evitar. A cada dia cresce mais a criminalidade infantil, principalmente no que diz respeito ao tráfico de entorpecentes. São mulheres grávidas sendo usadas como mulas, crianças, bebês, enfim.


Enquanto não houver ressocialização, não haverá mudança.
As eleições estão chegando.
Faça jus ao seu voto.
Lute pela paz.
Eleja quem realmente merece.
Porque até hoje, ninguém fez por merecer.

A minoridade penal

Engraçada essa lei brasileira!!!


Aqui o menor vota, mas não responde pelos seus crimes.
Aqui o menor pode ser emancipado, mas não responde pelos seus crimes.
Aqui o menor sai ileso de praticamente tudo!!


Se todo aquele que é menor de dezoito anos pode decidir sobre um futuro do país, porque ele não pode ser responsabilizado por seus próprios atos?


Quantos menores são usados como "mulas" para transporte de entorpecentes? Mas quando são pegos, não são julgados como adultos e sim como crianças. Porém, essas mesmas 'crianças' sabem votar, sabem que o que fazem é o certo ou o errado. Sabem também que, se forem pegos, não passarão os restos dos dias sob o cárcere. 


Ninguém revê a política, o código e o que há para ser feito nesse país que nos encoraje a seguir adiante de forma sensata.


Todos querem solução, mas ninguém se propõe a solucionar.
Todos querem respostas, mas ninguém faz a pergunta coerente.
Todos querem o fim do tráfico de drogas, mas ninguém se destina a ajudar.
Todos querem uma lei justa, mas ninguém se manifesta para fazer acontecer...


Pra que então, existe a bandeira nacional se não há ordem e nem progresso?


Tá na hora de reverter a maioridade penal. Se o menor de idade pode votar, dirigir, emancipar, pode também ser conivente com seus atos, responder criminalmente como adulto, ser julgado pelo delito cometido e pagar o preço, seja ele qual for. Porque essa história de 'habeas corpus', responder em liberdade, liberdade condicional, serviços à comunidade e etc do car%¨$*+, não faz nenhum delinquente cair em si. 
Não sei onde anda o cérebro do judiciário, dos legisladores, dos capacitados (se assim pode-se chamar), que criam leis impróprias, esquecendo-se do principal - o artigo 5º da Constituição Federal.


Enquanto não houver ressocialização, não haverá ordem e nem progresso.
Enquanto não houver capacidade em desafiar a corrupção, não haverá ordem nem progresso.
Enquanto a covardia se apossar daqueles que não têm a própria defesa, não haverá ordem nem progresso.


Acorde enquanto é tempo.